Complexo do Alemão: subo e nunca chego ao céu
Jaldes Reis de Meneses. Professor do Programa de Pós-Graduação em História (UFPB). São Carlos, Morro, Borel/Subo e nunca chego ao céu. (Sérgio Sampaio, in Cruel, de preferência na voz de Luiz Melodia acompanhado pelos meninos da Escola de Música da rocinha: http://www.youtube.com/watch?v=thtieD7Aeo8 e a cuja beleza dedico, modestamente, este artigo) À bem da verdade, logo de começo o mais relevante, desmentindo uma mentira, de tanto repetida, tornada enganoso senso comum: o Estado brasileiro sempre esteve presente nas favelas, principalmente as do Rio de Janeiro (quando nada, importante reduto de massa eleitoral). Como assim? Quem não está na favela somos nós os milhões que acompanhamos os acontecimentos através da TV a cabo. Dilma Rousseff e Sérgio Cabral, por exemplo, subiram o morro e fizeram comícios eleitorais no indigitado complexo do Alemão. As obras do PAC estavam a pleno vapor na favela, basta ver a adiantada construção de um autêntico teleférico de inspiração colombiana, mei