A Greve Francesa Jaldes Reis de Meneses. Professor dos Programas de Pós-Graduação de História e Serviço Social (UFPB). e-mail: jaldesm@uol.com.br Paris, maio/1968, Paris, novembro/2007, tão perto, tão longe. No movimento do século passado, tínhamos a circunstância da irrupção de surpresa de um protesto juvenil, nascido nas Universidades, que se espalhou como um barril de pólvora para muito próximo de uma classe operária fabril compacta, massiva e sindicalizada. Mais ainda: a aliança entre operários e estudantes estava acompanhada de um audacioso projeto de emancipação social e humana – a imaginação histórica estava funcionando a pleno vapor –, no qual os intelectuais tiveram um papel de destaque, sem comparação em nenhum movimento político recente, na Europa ocidental. Não devemos fantasiar 1968, até porque tínhamos a outra face da moeda, afinal vitoriosa. Do ponto de vista político, rememorando as melhores tradições bonapartistas francesas, tivemos a atuação do General de Gaulle, que
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Adeildo Vieira Jaldes Reis de Meneses. Professor dos Programas de Pós-Graduação em História e Serviço Social (UFPB). e-mail: jaldesm@uol.com.br coluna: http://www.wscom.com.br/ Antes de comentar o show de Adeildo Vieira (Chega Junto), duas palavras sobre o ambiente, o Teatro Santa Rosa superlotado, no auditório e nos camarotes (terça-feira, 06/11), para assistir ao vivo músicos paraibanos. A primeira palavra. Como é belo o Teatro Santa Rosa, um salão inteiro recoberto de pinho de Riga e aquele palco italiano mágicos, de tantas histórias. O Teatro parece uma nave, todas as vistas convergem para o fundo do palco, arquitetura pensada pelos italianos no começo da modernidade, com o fito de exibir a ópera. Reparem que não se trata mais da estrutura da “agora” grega nem o círculo de inspiração medieval do “Globe Theatre” shakespeariano, onde havia um envolvimento do espectador de tipo mais direto, corporal, mas de algo diverso. Na era burguesa, como gostavam de escrever todos os grandes inte