A era Lula (I): política internacional
Pequeno artigo postado em minha coluna no Portal www.wscom.com.br. Jaldes Reis de Meneses É conhecida a imagem do Brasil como um país ciclotímico, que alterna comportamentos de euforia e depressão, de alto-astral e mal-estar. Esta característica do país contaminou até mesmo os clássicos do pensamento ensaístico sobre a nossa formação histórica, que pode ser dividido, entre dois exemplos, o dionisíaco Gilberto Freyre e as prédicas de uma nova civilização nos trópicos ao soturno Raymundo Faoro e a eterna viagem redonda ao ponto morto de começo do Brasil, a eterna dominação do Estado por uma espécie de patronato político que nunca cedeu milímetro de poder aos de baixo, senão como cooptação seletiva.´ Sem dúvida, nos últimos anos (a que chamamos de “era Lula”) vivemos um daqueles momentos de euforia, tanto que mesmo a crise econômica internacional e o decréscimo de 0,2 do PIB ano passado – em outras conjunturas combustível de uma grave crise política –, estão longe de estancar o