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Mostrando postagens de outubro, 2011

Amy/Werther (segunda versão)

Jaldes Reis de Meneses Aconteceu naquela noite: O coração de Werther retornou E enlaçou o outro coração crepuscular. Werther faz questão de retornar Quando chamado, seja aos céus e à lua, À paisagem bucólica de um pasto Campestre alemão ou um pub londrino. A névoa da madrugada é igual. Em todo lugar a névoa abraça. Passam os tempos, passam as horas, Tudo é igual, Amy se vai, mais uma Amy se foi. Werther acorda Do pesadelo de coração fechado – Pois as horas não transcorrem normais Quando morremos: as horas despassam A morte e mais alguma coisa de nada. Deixa-se o mundo sem carrego. Flutuamos Ao ressurgir e abandonar o vinho, Embora as vinhas continuem Sem sentido Florindo: Não há mais remorso, nem ódio, Inexistem ciúmes de amor romântico Em paisagens secas e lunares. Cantar à morte somente resiste Ao brilho encantado da luz do dia Acaso uma voz rouca entoar O último soul da madrugada Ao sabor de uma taça de vinho. Penso que Amy e Werther se foram, Ma