Lula não será Vargas
Jaldes Meneses Os espelhos do Palácio do Planalto como do Catete sabiam de certeza absoluta que desde o dia que Lula passou a faixa do poder presidencial à sua criação, Dilma Rousseff, em janeiro de 2011, como Getúlio foi forçado a apear do poder autocrático do Estado Novo pelos ministros militares e do supremo, em outubro/novembro de 1945, num desses golpes “democráticos" brasileiros de que nossa história é repleta, que tanto o barbudo como o baixinho abrigavam na cabeça uma ideia fixa: retomar a faixa presidencial, se possível nos braços do povo. Getúlio, sabe-se, retornou nos braços do povo, mas de lá saiu para o cemitério. Lula, se a saúde permitir, busca por todos os meios criar as condições e o ambiente de candidatar-se e vencer em 2018. Não é fácil. Muitas são as dificuldades de Lula. Embora Getúlio tenha indicado aos correligionários o voto no General Dutra (nota histórica: exatamente um de seus algozes no golpe “democrático”) nas eleições de afogadilho de dezem