Drummoniano
Jaldes Reis de Meneses
Mano, comemore seu aniversário, 38.
Entregue a alma, anjo barroco,
Sem corpo aos prazeres da terra.
Sente numa mesa, reúna os amigos,
Tome uma cerveja, fume um cigarro.
Por necessidade, vá ao banheiro, sorria,
Espante a um chato, sorria novamente.
Sorrir é preciso. Escute lorotas, piadas.
O turbilhão de vozes na cervejaria.
Notícias do passado, anjo barroco.
Quem morreu, quem ainda vive?
Todos estamos vivos, menos Itamar Assumpção
(E Paulo Leminski).
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Mas logo chega a aurora. Mano, Mano,
Mas logo chega a aurora...
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