Paraíba do Norte


Jaldes Reis de Meneses

Sanhauá, rio cujas águas jamais me banharam:
Não lhe comemoro as águas, somente a sonoridade.
Varadouro, face deformada de um anjo barroco descendo:
Não lhe vi crescer nem declinar, já lhe encontrei em ruínas.

São as ruínas que comemoro.


(Este poema, escrito de uma só tacada em agosto do ano passado, imediatamente publicado no blog, diz respeito ao mesmo tema do post anterior. Desmontem o enigma, mas é tudo tão claro...).

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