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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Gramsci polêmico até a medula

O comunismo não é contra o Estado.  In: Antonio Gramsci, O Estado e o Socialismo , 1919.

Entrevista com o professor Robert Allen, de Berkeley

RAÇA, CLASSE E IMIGRAÇÃO NOS EUA  Entrevista concedida pelo Professor Robert Allen, da Universidade da California, Berkeley, para o Professor Jaldes Meneses, Departamento de História (UFPB) Pergunta: Professor Allen, como o Sr. avalia os resultados políticos das ações afirmativas nos últimos dez anos? Robert Allen: As ações afirmativas têm sido um tópico bastante controvertido desde 1960, quando o presidente Lyndon Johnson as instituiu como uma forma de “corrigir os efeitos das discriminações no passado e no presente”. A lei passou a incidir, especialmente, sobre vários tipos de discriminações, incluindo a discriminação racial, cor, religião, gênero ou origem nacional. Além de punir os infratores, a lei também solicitava aos empregadores que adotassem “uma ação afirmativa” para concederem emprego às pessoas protegidas por essas categorias. Os empregadores do Governo Federal teriam que fazer relatórios sobre os resultados da concessão de empregos, incluindo cotas para conseguir

Representação política e federalismo sem projeto

Jaldes Meneses Artigo publicado, em versão reduzida, na edição do Jornal da Paraíba, 06/01/2013, como também no Portal WSCOM. Afora a aprovação do orçamento anual, mais um dos problemas políticos adiados no congresso em 2012 foi o da distribuição dos royalties do petróleo entre os Estados. Quem quer que vença a votação, sejam o Rio de Janeiro ou Espírito Santo (os Estados vizinhos da plataforma marítima do pré-sal) ou, mais provavelmente, os demais Estados, há somente uma certeza: o litígio, tipicamente federativo, terminará nas barras do Supremo Tribunal Federal, a exemplo de todas as mais relevantes decisões brasileiras dos últimos anos (aborto de anecéfalos, células tronco, demarcação das terras indígenas, união civil homoafetiva, fidelidade partidária cotas sociais e raciais e o que mais vier). Verdade que a lei da “ficha limpa” foi aprovada no congresso, mais aí não vale como argumento, pois todos sabem que a lei foi de iniciativa popular. Até o executivo federal, pusilâmine