Mídia Ninja
Jaldes Meneses [1] Poucas vezes vi um enxovalhamento moral tão rápido na imprensa como o que passou o tal de Pablo Capilé e seus consortes do movimento “Fora do Eixo”, responsável pela cobertura ao vivo das passeatas de junho na internet através da “Mídia Ninja”, que passou de príncipe a sapo em questão de segundos. É preciso saber separar o joio do trigo. Quando aconteceu o quebra-quebra do Leblon, acompanhei madrugada adentro pela internet os imagens tremidas do Mídia Ninja. De imediato, comparei o cobertura livre que via às da Guerra do Iraque e do 11 de Setembro pela televisão, quando as imagens espetaculares foram filtradas, através do trabalho dos correspondentes de guerra e dos canais a cabo, em comum acordo com os interesses do Departamento de Estado Americano. Na cobertura anárquica do Mídia Ninja, ao contrário, não se vê a presença do Estado, por mais que se queira implicar com os editais públicos ganhos pelo Capilé e seu pessoal. Incomodada com a liberda