Venezuela e Colômbia, Hugo Chávez e Álvaro Uribe
Artigo também postado, em versão resumida, no portal wscom.com.br Jaldes Reis de Meneses À maneira de uma luta entre gato e rato, pela segunda vez no curto prazo de três anos, a Venezuela de Hugo Chávez rompeu relações diplomáticas com a Colômbia de Álvaro Uribe, este último recém vitorioso, mas nos estertores do mandato (conseguiu eleger a Dilma de lá, o Ministro da Defesa, Juan Manuel Santos). Novamente, o móvel do conflito são as acusações de um hipotético apoio do governo venezuelano às FRACs, antiga organização guerrilheira acusada de ter se transformado em uma “narcoguerrilha”. Embora sempre seja um jogo perigoso, sobretudo pelas ameaças de guerra, seguida da movimentação de tropas de lado a lado no cenário da porosa fronteira amazônica, no entanto, a análise fria da situação recomenda depurar o volume estridente das declarações feitas para a platéia das partes em litígio. Na verdade, mais que um enfrentamento aberto e direto – na linguagem estratégica, uma guerra de movimento –,