2015: a crise está chegando
Jaldes Meneses Qualquer um dos três candidatos que porventura vença as eleições, Dilma, Marina ou Aécio, por ordem de favoritismo, a partir de 2015, o tipo de governabilidade conquistada à duras penas nas eras de FHC e Lula (o governo Dilma, a Gal. Dutra de saias, não passa de um prolongamento da Era Lula), à base das grandes coalizões de partidos fisiológicos, definitivamente, se exauriu. Lado a lado ao que a imprensa tem chamado de “recessão técnica” (que a economista petista Maria da Conceição Tavares denominou de “recessão moderada” em entrevista ao jornal VALOR ECONOMICO de 29/08), o problema de contenção da inflação à base de preços administrados e da lucratividade das estatais, prenuncia-se um horizonte carregado, mais grave ainda, de crise política de governabilidade – qualquer um que seja o candidato vencedor. Guardadas as devidas proporções, as atuais eleições brasileiras relembram as de 1960 e 1989, nem tanto por motivo de dois outsiders (Jânio e Collor) terem saídos