João Pedro Teixeira
Jaldes Reis de Meneses Cabra marcado para morrer, numa tarde crepuscular em Café do Vento, no dia 02 de abril de 1962, um líder camponês em viagem de volta ao lar, solitário caminhante na estrada, é emboscado por pistoleiros a mando do latifúndio (como se dizia na época) e morto sem apelação. O sacrifício visava servir de exemplo a quem ousasse levantar a cabeça do chão contra as relações sociais servis pré-capitalistas então vigentes no mundo rural nordestino. A história da morte de João Pedro Teixeira amanhã completará meio século. Se aristocracia na origem remota da palavra quer dizer exemplo na guerra, nossa aristocrata é dona Elizabeth Teixeira, viúva de João Pedro, jamais um dos descendentes rentistas dos ex-coronéis do Grupo da Várzea. A data do martírio do líder camponês não passará em branco. Amanhã, contando com o apoio da UEPB, UFPB e Governo do Estado, por iniciativa do professor Alder Júlio Calado, entre outros, deverá ocorrer a inauguração, na antiga casa de João Pedro