Sexta-feira santa, entre os estudantes de história, vários meus alunos ou ex-alunos, para uma palestra, quase inaugural, porque aguardem a overdose daqui a um mês, no máximo (rede globo, gabeira, “alternativos”, etc.), sobre maio de 68, com ênfase no acontecimento francês, sem dúvida o mais radical de todos. No auditório 412 do CCHLA (XX Encontro Regional dos Estudantes de História), em torno de 70 meninos e meninas de vários estados brasileiros. Adorei. Quem me conhece pessoalmente, sabe de minha timidez, e de como sou avesso a comemorações/louvações de efemérides “alternativas”, de minha má vontade contra as tendências comportamentais da moda. Ou seja, contra quase tudo em que o emblema “68” se transformou. O maio/68 que começará no mês das noivas vindouro vai ser uma espécie de “sessão nostalgia”, mais um revival da cultura de massas. Todas as velhas múmias, de José Dirceu a Daniel Cohn Bendit, participantes do movimento que estar a completar 40 anos, reunirão os descendentes aos pé