Ainda Cuba
Semana de tempo apertado, repleta das ocupações rotineiras de um professor (banca de seleção de mestrado, provas, preparação de aulas, família, etc.). Retornarei, logo que tiver a cabeça um pouco mais livre e solta à reflexão (quando a gente tá cansado os dedos ficam duros no teclado, os substantivos e adjetivos saem na marra), ao assunto da transição em Cuba, mas não resisto a um pequeno comentário: impressionam o volume de bobagens escritas, especialmente as que têm origem em duas confrarias: a dos inimigos do regime cubano, aqui, nos Estados Unidos e pelo mundo afora, um pessoal hidrófobo e zoológico. Acho que Fidel Castro deveria agradecer todos os dias – a quem?, rs – a existência desses cães hidrófobos que atiram de todos os lados mas são ruim de pontaria. Quero distância desse pessoal. Mas há o outro lado, também: os que defendem o regime cubano como se defendesse a uma religião. Deve-se abraçar qualquer causa com devoção, contudo uma boa cabeça analítica é fundamental. Não desg